Era uma vez um fazendeiro
Que possuía um burrinho
Ele também era dono
De um dócil cãozinho
O nobre fazendeiro
Os tratava com carinho

O cãozinho era de seu dono
Um grande companheiro
Enquanto o burro na lida
Trabalhava o dia inteiro
O cão ficava em casa
E o burro perto do celeiro

Ao retornar para casa
O cão sempre fazia
Muita festa cm o dono
Era aquela alegria
Balançando o rabinho
Em seu colo ele subia


Sentindo muita tristeza
Disse o burro enciumado
Vou imitar o cachorro
E eu serei observado
Meu dono vai gostar
E eu serei muito amado

Na noite seguinte
Quando o dono retornou
O burro balançou o rabo
E alegremente pulou
Todo desajeitado
No colo também sentou

O pobre burrinho
Foi um tanto desastrado
Por causa do seu tamanho
Ficou tudo quebrado
Fora expulso de casa
Por um empregado

Depois do ocorrido
O burro pôs-se a pensar
Eu sou o grande culpado
Deveria me contentar
Pois recebia bons tratos
Mesmo assim fui reclamar